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O IMPOSITOR

Guerra fiscal: Trump ameaça impor tarifas de 25% sobre o México e Canadá a partir deste sábado

Países do Brics também foram ameaçados com taxas de 100% caso continuem com tentativa de desdolarização no bloco

31.jan.2025 às 17h44
São Paulo (SP)
Redação

Donald Trump ameaça impor tarifas de 25% sobre o México e Canadá a partir deste sábado (1) - GEOFF ROBINS/AFP

Donald Trump, que retornou à Casa Branca há pouco mais de uma semana, anunciou a intenção de impor tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México a partir deste sábado (1). As consequências podem ser graves para os três países.

México e Canadá são teoricamente protegidos pelo acordo de livre comércio T-MEC assinado durante o primeiro mandato do republicano. Mas isso apenas na teoria.

Na quinta-feira (30), o magnata disse que decidiria a qualquer momento se isentaria as tarifas sobre petróleo produzido nesses dois países.

Segundo a Oxford Economics, se isso acontecesse, a economia dos Estados Unidos perderia 1,2 ponto percentual de crescimento, e o México poderia mergulhar em uma recessão.

Para Wendong Zhang, professor da Universidade de Cornell, o choque não seria tão grande para os Estados Unidos, mas certamente seria para os outros dois países. "Nesse cenário, Canadá e México podem esperar uma contração do PIB de 3,6% e 2%, respectivamente, e os Estados Unidos, em 0,3%", estimou à AFP.

"A China também sofreria com uma escalada da guerra comercial existente, mas, ao mesmo tempo, se beneficiaria (das tensões entre Estados Unidos, México e Canadá)", pontuou Wendong Zhang.

Arma político-comercial

Durante a campanha, o candidato republicano disse que queria impor taxas alfandegárias de 10% a 20% sobre todos os produtos importados para os Estados Unidos, e de 60% a 100% sobre aqueles procedentes da China.

Na época, o objetivo era compensar financeiramente os cortes de impostos que ele também pretende implementar durante seu mandato, principalmente para bilionários e empresas. Mas desde que ganhou as eleições, o tom mudou.

Em vez de uma ferramenta para compensar a queda nas receitas fiscais, as tarifas se tornaram, como foram durante seu primeiro mandato, uma arma que ele usa para forçar negociações e obter concessões.

Segundo explicação de Donald Trump, as tarifas foram uma resposta à incapacidade de seus vizinhos de impedir o fluxo de drogas, particularmente fentanil, e de migrantes para os Estados Unidos.

O indicado do magnata para o cargo de secretário do Comércio, Howard Lutnick, chamou isso de "ato de política interna" durante audiência no Senado.

Howard Lutnick foi muito claro sobre as ameaças na última terça (28): "Sei que eles se movem rápido", disse, referindo-se aos dois países. "Se fizerem a coisa certa, não haverá tarifas".

"As tarifas são simplesmente projetadas para forçá-los a fechar suas fronteiras", ele insistiu. "Esta é uma tarifa especial, criada para incentivá-los a agir".

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, estava bastante otimista na quarta-feira: "Não achamos que isso vá acontecer, honestamente. E se acontecer, também temos nosso plano."

Preocupação com exportações

Mesmo com os discursos de Sheinbaum e possíveis planos de contenção contra as imposições Trump, o setor agrícola mexicano ainda se mostra preocupado.

"Quase 80% das nossas exportações vão para os EUA e, de qualquer forma, qualquer coisa que possa causar um choque é motivo de preocupação", disse Juan Cortina, presidente do Conselho Nacional Agropecuário do México, à agência de notícias AFP na terça-feira (28).

Do lado canadense, a possibilidade de tarifas serviu para acentuar a crise política que já corroía o governo do primeiro-ministro, Justin Trudeau, que renunciou ao cargo no início de janeiro.

O ministro da Segurança Pública do Canadá, David McGuinty, esteve em Washington na última quinta (30) para esboçar um plano para fortalecer a segurança na fronteira entre Canadá e Estados Unidos.

A situação lembra as tensões entre Washington e Bogotá no último fim de semana, quando a Colômbia inicialmente se recusou a permitir que aviões militares com migrantes expulsos pousassem, ao clamar soberania nacional e respeito pelos migrantes.

Donald Trump anunciou então uma série de sanções, incluindo tarifas de 25% que subiriam para 50%, às quais seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, respondeu com retaliações, antes de ambos chegarem a um acordo sobre as modalidades de retorno dos migrantes.

Países do Brics ameaçados

Em 1º de fevereiro, Trump também planeja submeter os produtos chineses a um imposto de 10%. Além disso, na quinta-feira, ele reiterou as ameaças de impor tarifas de 100% ao Brics – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul – caso evitem o uso do dólar em suas transações internacionais.

Em uma publicação no X, Trump garantiu que os EUA não permitirão a criação de uma moeda alternativa ou o apoio de moedas que desafiem a supremacia do dólar.

Ele reiterou a imposição tarifária de 100%, além de excluir esses países do mercado estadunidense se eles persistirem em suas tentativas.

The idea that the BRICS Countries are trying to move away from the Dollar, while we stand by and watch, is OVER. We are going to require a commitment from these seemingly hostile Countries that they will neither create a new BRICS Currency, nor back any other Currency to replace…

— Donald J. Trump Posts From His Truth Social (@TrumpDailyPosts) January 31, 2025

Trump enfatizou que a "era de observar passivamente" as tentativas do Brics de substituir o dólar acabou. "Vamos exigir um compromisso desses países aparentemente hostis de que não criarão uma nova moeda do Brics, nem apoiarão qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar", declarou.

O ultraliberal também acrescentou que, se não cumprirem o compromisso, os países do bloco "enfrentarão tarifas de 100% e devem esperar dizer adeus às vendas na maravilhosa economia dos EUA".

Desde 2023 o bloco discute a possibilidade de criar uma moeda comum, o que daria início a um movimento de desdolarização mundial. Esta é uma iniciativa que, embora ainda em estágio teórico, vem causando preocupação nos círculos políticos dos EUA.

*Com AFP e Telesur

Editado por: Leandro Melito
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