Devido a crise no Irã, e Petrobras alterou ou suspendeu a rota de seus navios que passariam pelo estreito de Hormuz, que fica entre o Irã e os Emirados Árabes Unidos, para evitar risco à segurança das embarcações.
A decisão foi informada por meio de uma nota publicada pela empresa em seu site. “A companhia avaliou o referido cenário e, em conjunto com a Marinha do Brasil, decidiu por evitar, no momento, o trânsito pelo Estreito de Hormuz”, afirma o comunicado.
Ainda segundo o conteúdo publicado pela Petrobras, a “mudança não trará qualquer impacto ao abastecimento de combustíveis no Brasil. Os desdobramentos locais seguem sendo monitorados e avaliados”.
A nota termina informando que a suspensão do trânsito de seus navios objetiva evitar riscos à segurança de suas operações. “Em relação à suspensão do trânsito de navios pelo Estreito de Hormuz, a Petrobras informa que avalia rotineiramente alterações nas rotas de suas embarcações com o objetivo de evitar trechos que tragam risco à segurança de suas operações”.
A tensão na região e as as hostilidades entre Estados Unidos (EUA) e Irã vêm crescendo na última semana. Na última quinta-feira (2) um bombardeio ordenado por Donald Trump, matou o general e herói iraniano Qasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã. O líder de uma milícia iraquiana pró-iraniana, Abu Mehdi al-Muhandis, também morreu no ataque.
Em resposta ao assassinato do general iraniano, o Irã atacou duas bases iraquianas que abrigavam tropas dos EUA durante a madrugada desta quarta-feira (8).
Também nesta quarta-feira (8) o presidente dos EUA, Donald Trump fez um pronunciamento oficial sobre o ataque iraniano no qual afirmou que irá impor novas sanções contra o Irã.
“Ao remover Soleimani, nós mandamos uma mensagem poderosa aos terroristas. Vocês não vão ameaçar as vidas de nosso povo. Nós continuamos a avaliar respostas, mas vamos estabelecer também novas sanções. Essas sanções poderosas vão permanecer até que o Irã mude o seu comportamento”, disse Trump.
Artigo original publicado em Opera Mundi.