O ex-governador e candidato ao senado pelo PSDB, Beto Richa, e sua esposa, Fernanda Richa, foram presos na manhã desta terça-feira (11) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Curitiba (PR). A prisão é temporária e tem prazo de cinco dias.
A detenção ocorre na deflagração de operação realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), com investigação do Gaeco, sobre o programa Patrulha do Campo. Além de Beto e Fernanda Richa, foram presos: Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete do ex-governador; Pepe Richa, irmão de Beto Richa e ex-secretário de Infraestrutura; Ezequias Moreira, ex-secretário de cerimonial de Beto Richa; e Luiz Abib Antoun, parente do ex-governador.
Em paralelo, a 53ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Piloto", cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupionópolis (PR) Colombo (PR), sendo três em Curitiba (PR). Nesta etapa a casa de Beto Richa é alvo de mandado de busca e apreensão.
Os alvos de prisão pela Lava Jato são: Deonilson Roldo; Jorge Theodócio Atherino, empresário apontado como operador financeiro do ex-governador; e Tiago Correia Adriano Rocha, indicado como braço-direto de Jorge.
A assessoria de imprensa de Beto Richa disse que os advogados devem se manifestar em breve.