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Tensão

Fronteira entre Venezuela e Colômbia vira campo de disputa internacional

“Aqui não temos medo, somos um povo valente”, diz jovem venezuelana, moradora de região fronteiriça

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12.fev.2019 às 08h04
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
San Antonio del Táchira (Venezuela)
Fania Rodrigues
Forte esquema de segurança na ponte Las Tienditas, na Venezuela, para evitar que ajuda humanitária entre de forma ilegal

Forte esquema de segurança na ponte Las Tienditas, na Venezuela, para evitar que ajuda humanitária entre de forma ilegal - Foto: Marco Teruggi

As pequenas cidades venezuelanas de San Antonio e Ureña, no estado de Táchira e que fazem fronteira com a Colômbia, estão sob a lupa do mundo. Do outro lado da divisa, parecem soar os tambores da guerra, com a chegada do que foi anunciado como ajuda humanitária, o que aumenta a pressão e a ameaça de invasão estrangeira e militar sobre a Venezuela, como apontam as autoridades venezuelanas.

O Brasil de Fato está na fronteira entre os dois países para apurar a real situação política e militar da região. No local, está a ponte internacional Las Tienditas, que semana passada foi notícia no mundo inteiro. Grandes meios internacionais, como New York Times e CNN, e agências como a francesa AFP, publicaram notícias sobre o bloqueio dessa ponte, que teria sido feito por militares venezuelanos para impedir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela. No entanto, não foi mencionado que essa ponte, apesar de ter sido inaugurada, não funciona como zona oficial de passagem de mercadorias. Na região, a população confirma essa informação. 

“A construção dessa ponte foi concluída há dois anos, mas nunca foram estabelecidas as aduanas. Essa ponte nunca foi utilizada”, explica a moradora do estado de Táchira, Grécia Colmenares, entrevistada pelo Brasil de Fato durante visita à ponte Tienditas. Nessa segunda-feira (11), o local estava lotado de moradores da região, pois o governo venezuelano realizou ações para distribuir medicamentos e alimentos para a população.

Grécia Colmenares, uma jovem de 23 anos, afirmou que seus companheiros estudantes passariam a noite em vigília nessa ponte. Nesta terça-feira (12), a oposição venezuelana e simpatizantes do deputado autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó, convocaram uma marcha em San Antonio contra o governo do presidente Nicolás Maduro. “Preferimos resguardar o lugar, porque nesta terça vamos fazer uma atividade aqui com jovens de vários estados”, explica. E quando perguntada se a população venezuelana da região tem medo de uma invasão militar, a resposta saiu na ponta língua: “Aqui não estamos com medo, somos um povo valente, um povo de paz”.

Na cidade de San Antonio, população se organiza para distribuição de alimentos enviados pelo governo nacional | Foto: Fania Rodrigues

Ponte vira cenário de abastecimento

O representante do governo nacional na região, Freddy Bernal, afirma que o governo venezuelano tem capacidade para atender as comunidades carentes da região, com distribuição de alimentos e medicamentos, e destaca que o país não precisa de ajuda humanitária.

“Esse operativo faz parte do programa social Bairro Adentro, no qual os médicos visitam casa por casa. Isso se faz regularmente por todo o país de forma permanente. Mas do lado de lá da fronteira pretendem sinalar que nós somos um país onde não há médicos nem medicamentos. Não podemos negar que as sanções econômicas dificultaram a compra de remédios e alimentos. Isso impactou de forma negativa”, explica Bernal.

A faxineira Ingrid Cueto, mãe de cinco filhos pequenos, desconhecia a polêmica envolvendo a ponte Las Tienditas, mas esteve por lá para buscar uma cesta de alimentos, que, segundo ela, chegou em boa hora. “Por mais que a gente trabalhe, não fácil. Para mim, essa cesta dura dez dias, então é uma ótima ajuda”, diz a trabalhadora, que faz faxina de forma esporádica, não tendo um trabalho fixo.

A faxineira Ingrid Cueto foi até a ponte Las Tienditas em busca de uma cesta de alimentos para complementar na alimentação de sua família | Foto: Fania Rodrigues

Já a dona de casa Iolanda Cuevas ressalta que essa região é onde as pessoas, tanto do lado venezuelano quanto do colombiano, vivem com muito pouco. Mas a diferença está, segundo ela, no fato de que apenas do lado venezuelano o governo oferece ajuda de alimentos para a população humilde. “O governo colombiano não oferece cesta básica, tudo que se quiser comer tem que pagar. Alguns colombianos se cadastraram nos programas do governo venezuelano e também recebem benefícios”, relata a moradora da fronteira.

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: Segurançavenezuela
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