Cerca de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras gaúchas de todas as correntes e centrais sindicais realizaram uma marcha na tarde do primeiro de maio pela orla do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS). Foi das raras vezes que, de forma unificada, os trabalhadores saíram às ruas. Um tema uniu a todas e todos: a proposta do governo de destruição da Previdência Social que eles insistem chamar de Reforma da Previdência .
O ato durou duas horas, por determinação da Prefeitura, sendo encerrado as 17 horas com uma homenagem à cantora Beth Carvalho, falecida na véspera. Fizeram uso da palavra dirigentes das centrais sindicais, representantes de partidos políticos como o presidente o PCdoB, Juliano Rosso e o ex-presidente vice governador Miguel Rossetto, do PT.
Participaram a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Intersindical, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Nova Central, a CSP-Conlutas, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, além de movimentos populares e partidos políticos de centro e esquerda.
Entre as presenças foram destacadas a do ex-governador Olívio Dutra e a do ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont. A deputada Federal Fernanda Melchionna, do Psol, criticou firmemente o governo de Bolsonaro e, também como todos os dirigentes sindicais, chamou a Greve geral para o dia 14 de Junho.
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