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É falta de educação

Maior Ideb do país, Paraná erra na conta de remuneração do magistério

A direita brasileira fala muito em meritocracia. Diz sobre valorizar quem entrega resultados positivos, independente das condições. Você vê isso e imagina que os profissionais da educação são os mais bem pagos do Paraná e estão entre as melhores remunerações do país. Ainda mais porque o governador Ratinho Junior se vangloria de ter o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do país. Mas, na prática, os educadores sofrem com congelamentos e desvalorização.

O Paraná está em dívida com a categoria da educação, acumulando uma defasagem salarial de 11,34% nos últimos dois anos. É o que cobra o deputado Professor Lemos. Ele vai além e lembra que o estado não paga o piso nacional da educação, nem cumpre a hora-atividade.

É na mesma linha que vai o deputado federal Tadeu Veneri: “Ele precisa cumprir a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconheceu o direito de os professores terem sete horas-atividade para carga horária de 20 horas semanais e 14 horas-atividade para 40 horas de trabalho”.

Os estados de MT e MS lideram o ranking nacional de salários para professores da rede estadual. E olha que MS está em 16⁠º no ranking nacional. Lá se paga R$ 12,3 mil por 40 horas. Já o Paraná ocupa a 18⁠ª colocação quando o assunto é salário do magistério. Logo o estado que ocupa as três primeiras posições em ensino médio, anos finais e anos iniciais. Se tá faltando mérito, é do governador.

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