Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Se a China fizesse 1% do que dizem, o Rio já teria um dragão no lugar do Cristo Redentor.
Para Trump ser considerado aliado da Rússia, só falta aparecer dormindo abraçado com uma boneca Matrioska.
Hoje não caiu nenhum avião, mas a minha internet caiu três vezes.
Sai tapa no escutador de samba, entra soco no escutador de podcast.
Bananinha está querendo amassar Xandão, mas vai acabar amassado num prato com Neston.
A literatura atual é como névoa no espelho – aparece, mas não deixa marca.
Depois de velho, todo retrato da gente parece desenho do Picasso.
Se o jogo pode trazer taça, Neymar traz atestado.
O real passou por tantos planos econômicos que, se fosse um funcionário público, já teria direito à aposentadoria integral.
O casamento estava tão ruim que o terapeuta de casal só marcava sessão com pagamento adiantado.
Mais Terra plena, menos Terra plana.
Deus escreve certo por linhas tortas, mas é o Diabo que revisa o texto.
Não sou pessimista, sou um otimista com experiência.
De tanto recuar, Trump vai acabar voltando a ser o aprendiz.
Um iraniano me disse que a imprensa do seu país é livre, só os jornalistas é que não são.
*Este é um artigo de opinião e não necessariamente representa a linha editorial do Brasil do Fato.