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Profissionais da educação estadual da Paraíba paralisam nesta sexta (4) e farão manifestação

Ato pretende 'chamar a atenção' para as pautas da categoria e cobrar a implementação de reivindicações

Os profissionais da rede estadual de ensino da Paraíba paralisarão suas atividades, nesta sexta-feira (4), para realizar um ato em defesa da educação. A manifestação será em João Pessoa, com concentração na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), a partir das 14h. Depois, o ato sai em caminhada até a Praça dos Três Poderes, localizada em frente à Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

A mobilização também contará com a presença de profissionais aposentados. “O objetivo é chamar a atenção e cobrar do governo mais celeridade nas pautas já acordadas na mesa de negociação. Entre as principais reivindicações, está o reposicionamento dos aposentados e aposentadas no que se refere aos níveis, o edital de migração para a jornada T40 e a abertura de diálogo sobre a carreira para os funcionários da educação”, explana, em nota, o sindicato.

Segundo Antônio Arruda, coordenador-geral do Sintep-PB, essa paralisação na educação estadual é necessária para que todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação, principalmente os dos municípios do interior, possam participar do ato.

“A luta é de todos e todas, e isso faz a nossa força e a nossa união. Esperamos que o governo atenda à nossa pauta e dê celeridade ao processo de implementação das mudanças já acordadas”, enfatiza Arruda.

Pautas da paralisação

– Reposicionamento dos aposentados de acordo com o artigo 38 do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR);
– Cumprimento das regras de níveis e classes do novo PCCR na incorporação da bolsa desempenho (vencimento);
– Fim do teto discriminatório do auxílio alimentação aplicado apenas à área da educação;
– Edital de migração de jornada T30 para T40 antes da realização do concurso público;
– Fim do assédio moral nas escolas;
– Imediata nomeação de coordenações pedagógicas aprovadas em seleção;
– Entrega de computadores do 3º edital do programa Paulo Freire
– Climatização de todas as salas de aula da rede estadual;
– Criação do plano de carreira para funcionários de escolas;
– Fim do confisco do 13º salário (desconto previdenciário indevido sobre gratificações);
– Currículo estadual com mínimo de duas horas por componente curricular da Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
– Pagamento dos salários dos professores e professoras que atuavam nas escolas estaduais, entregues aos municípios e tiveram seus contracheques “zerados” nos meses de fevereiro e março;
– Cumprimento da redução de carga horária para professores com deficiência e mães atípicas que atuam nas escolas integrais.

*A opinião contida neste texto não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

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