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ARGENTINO

Flores, futebol e favelas: as marcas do papa Francisco em Buenos Aires

O compromisso maior do argentino foi garantir uma Igreja voltada aos mais necessitados

21.abr.2025 às 10h42
Buenos Aires (Argentina)
Sonia Avalos
Flores, futebol e favelas: as marcas do papa Francisco em Buenos Aires

Fiel na catedral de Buenos Aires nesta segunda-feira (21) - JUAN MABROMATA / AFP

Antes de ser nomeado papa, Jorge Bergoglio foi arcebispo de Buenos Aires, sua cidade natal, com a qual sempre manteve laços fraternos e cujas marcas permanecem no bairro de Flores, em seu querido clube de futebol, o San Lorenzo, e nas favelas que frequentava.

Flores, berço e religião

As referências ao papa são abundantes na Basílica de San José de Flores, no centro do bairro homônimo de Buenos Aires, onde Bergoglio cresceu em uma família modesta de cinco filhos.

“Neste confessionário, em 21 de setembro de 1953, o jovem Jorge Mario Bergoglio seguiu o chamado de Deus para ser padre”, diz uma placa dourada acima do genuflexório de madeira entalhada.

“Sua vida apostólica começou aqui”, diz o padre Martín Rebollo Paz, vigário da basílica.

Um exemplo de sua ligação com a basílica e o bairro foi a imagem de São José dormindo que ele enviou em seu 10º aniversário de papado. “Ele tem uma forte lembrança da basílica. Ele nos deu este São José adormecido que foi trazido de avião. Foi uma revolução para toda a comunidade”, disse o padre à AFP.

O lugar “é muito especial para o papa. Era sua casa. Ele vinha aqui com frequência como bispo para ouvir confissões e rezar”, lembrou. A basílica fica em uma antiga área residencial de classe média que se deteriorou devido a crises econômicas.

Muitos de seus casarões imponentes do século passado foram convertidos em casas de repouso. Outros foram demolidos para construir edifícios. Algumas fachadas antigas testemunham a riqueza do passado. É comum ver moradores de rua dormindo nos degraus da igreja, assim como na praça em frente a ela, invisíveis em meio à agitação do comércio.

“Flores é semelhante a uma cidade italiana romântica e católica”, descreveu Roberto D’Anna, presidente do Museo Barrio de Flores, que abriga lembranças de Francisco.

A joia do museu é uma carta manuscrita que o papa enviou para sua inauguração em 2018. “Flores é o bairro onde nasci e vivi até entrar para o seminário. Com um pouco de petulância, posso dizer que é o meu bairro, minhas raízes”, diz a carta.

San Lorenzo

Muito perto estão a Basílica de Maria Auxiliadora, onde foi batizado, a casa onde nasceu e outra onde passou a infância. Também suas escolas, primária e secundária, ambas públicas, assim como o Instituto Católico Nuestra Señora de la Misericordia, onde frequentou o jardim de infância e suas irmãs foram educadas.

Nos degraus do pátio interno, o menino Jorge aprendia as tabuadas de multiplicação, repetindo-as enquanto subia e descia os degraus. E lá, a irmã Dolores também o preparou para sua primeira comunhão, rito que ele completou em 1946 na capela da escola, onde, como padre, costumava celebrar a missa para os alunos.

Já como arcebispo, Bergoglio sempre manteve laços estreitos com a escola, onde costumava almoçar nhoque aos domingos com as freiras. Mais ao sul, em Bajo Flores, fica o estádio do San Lorenzo, clube fundado por um padre em 1908 e do qual o papa era seu torcedor mais famoso.

Todo dia 1º de abril, aniversário do clube, ele mesmo celebrava uma missa na capela da sede esportiva. No Vaticano, várias camisas de seu amado San Lorenzo ficavam expostas em uma vitrine de vidro. Dizem que o jovem Bergoglio se apaixonou pelo time em 1946, quando o clube se sagrou campeão com uma série de vitórias memoráveis contra Boca Juniors, River Plate, Racing e outros gigantes da liga argentina.

Arcebispo nas ‘villas’

As ‘villas’, como são chamadas as favelas de Buenos Aires, são outro dos lugares que ele frequentava, já como arcebispo, desde 1998.

“Percebemos uma continuidade. Não víamos diferença entre o Bergoglio papa e o Bergoglio arcebispo. Já conhecíamos essa simplicidade, essa opção pelos pobres e a sensibilidade em relação às questões sociais”, disse o padre Lorenzo de Vedia, “Padre Toto”, pároco da Capela da Virgem de Caacupé, na Villa 21-24.

Os ‘curas villeros’ (‘padres de favelas’), que surgiram em 1969 no calor do Movimento de Sacerdotes para o Terceiro Mundo, permaneceram historicamente distantes da hierarquia eclesiástica até que Bergoglio construiu pontes.

Como arcebispo, ele visitava a favela “pelo menos cinco ou seis vezes por ano e, todo dia 8 de dezembro, presidia a multidão que se reunia na porta da paróquia para a festa da Virgem”, lembrou em entrevista à AFP em 2023.

O padre Guillermo Torres, que durante 22 anos morou na Villa 31, em frente ao elegante bairro do Retiro, afirmou que Bergoglio “garantiu que em todos os bairros populares e favelas houvesse padres para acompanhar as pessoas”.

“Ele sempre disse que era uma igreja pobre para os pobres.”

Editado por: AFP
Tags: papa
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