Casteladas, a coluna dos aforismos, traz o gênero literário conhecido por ser o oposto do calhamaço. A frase curta, de alegria instantânea, a serviço do humor refinado.
Agora, brasileiro está sendo deportado até de cerimônia do Grammy.
Pior que a concentração de renda dos bilionários é eles acharem que isso é meritocracia.
Se anexarem Gaza, o próximo passo é alegar que as pirâmides do Egito são patrimônio americano.
Carla Zambelli caiu, mas atirando.
Em sua biografia, Temer revela que, na infância, os pais lhe contavam histórias antes de dormir – sua favorita era a de Nosferatu.
Com a proibição do celular nas escolas, meu sobrinho de oito anos descobriu que livro também tem páginas – só não dá para dar like.
A censura moderna não queima livros, só os transforma em séries ruins.
São Paulo, mas pode chamar de Wet'n Wild.
Neymar criticar o preço do quilo do café é tão falso quanto Daniel Alves citar Simone de Beauvoir.
A homeopatia é a arte de jogar bilhar sem as bolas.
Beba com moderação é um conceito útil, mas impraticável.
O espaço aéreo americano ficou igual ao governo Trump: em turbulência severa.
Fui chifrado por uma Inteligência Artificial, devo procurar suporte técnico ou terapeuta?
Agora que Patti Smith desmaiou num show, será que Paul McCartney vai cancelar sua turnê no Brasil?
O problema do Brasil sempre foi o juro: juram que o povo terá voz, mas nunca cumprem.
Eu sou o Musk que pousou em sua sopa
Eu sou o Musk que pintou pra lhe abusar
E não adianta vir me denunciar
Pois nem o FBI pode assim me exterminar
Porque você cassa um e vem outro em meu lugar
* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
