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Comissão de direitos humanos da CMC será dominada por bancada anti-direitos humanos

Os 37 vereadores de Curitiba foram distribuídos nas 10 comissões da Casa, mais o Conselho de Ética. Essas comissões são estratégicas, pois apontam que rumo os debates no plenário podem vir a tomar. Um exemplo conhecido por todos é a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, que é dominada por bolsonaristas e pautou temas como criminalização do aborto e tenta pautar anistia aos golpistas do 8 de janeiro.

Já em Curitiba, a Comissão de Constituição e Justiça é formada por vereadores de diversas siglas, com exceção do PSD que tem 2 dos 9 membros. Essa Comissão é ocupada por Camilla Gonda, que é líder do Bloco Brasil de Esperança.

Após a escolha dos representantes, na próxima semana deve ser definido os presidentes e vice-presidentes. E uma coisa é certa: a Comissão de Direitos humanos não será presidida por ninguém do campo progressista. Todos os cinco representantes são do campo conservador.

É a Comissão de Direitos Humanos que busca ampliar Direitos das minorias, diversidade, moradia, que vai, por exemplo, deliberar previamente sobre a proposta que visa impedir a doação de alimentos para pessoas.

Pois bem, os membros dessa comissão são:
Sargento Tânia Guerreiro (PODE)
Jasson Goulart (REPUBLICANOS)
Rodrigo Marcial (NOVO)
Bruno Secco (PMB)
Delegada Tathiana (UNIÃO)

A esquerda cochichou neste processo e não será surpreende que essa Comissão seja presida por alguém que defenda "Direitos humanos para pessoas direitas", como costuma defender o campo conservador.

Nas fotos, Delegada Tathiana, que defende o armamento da sociedade e apresentou projeto de militarização das escolas municipais. E Sargento Tânia Guerreiro, que elogiou o comandante do Massacre do 29 de abril.

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