Brasil de Fato | São Paulo (SP), 25 de Novembro de 2019
Em 25 de janeiro deste ano, por volta da uma da tarde, 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração foram despejados sobre comunidades e rios, após o rompimento da barragem Mina do Córrego do Feijão, localizada em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Até o momento foram contabilizadas 249 mortos e 16 desaparecidos.
Três anos depois do maior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), o mundo assistiu a mais uma tragédia, desta vez com um número muito maior de mortos e uma destruição ambiental de semelhante proporção.
Segundo o atingido Tomas Nedson, morador de Citrolândia, bairro de Betim, a Vale não cumpre com as obrigações. “A postura da Vale é totalmente contrária ao que a Justiça determina. Até hoje, a mineradora não faz o que deveria fazer na distribuição de água para os atingidos: não paga o [recurso] emergencial direito. Nas audiências de negociação, a empresa manda os advogados, que não têm poder de decisão, e posterga cada vez mais a reparação. Enquanto isso, os atingidos adoecem”, afirma.
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