Com 193 golpes de Estado entre 1825 e 1982, a Bolívia, país vizinho ao Brasil, foi às urnas em 20 de outubro em um contexto de estabilidade econômica sem precedentes. Evo Morales, do Movimento ao Socialismo (MAS), foi reeleito presidente com 47,04% dos votos e mais de 10% de vantagem sobre o segundo colocado Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã
O quarto mandato de Evo começa em janeiro de 2020 e termina em dezembro de 2025. O MAS governa o país há 14 anos e ostenta uma média de crescimento acima dos 4% ao ano, com expressiva redução da pobreza.
Além da histórica rejeição junto às oligarquias da porção oriental do país, o presidente precisará lidar com a insatisfação de parte de sua base de apoio tradicional, que questiona a aproximação com mineradoras estrangeiras e setores do agronegócio. Somam-se a esse quadro os recentes incêndios florestais e a não identificação de eleitores jovens – sem memórias da Bolívia pré-2005 – com o projeto do MAS.
A apuração manual dos votos, iniciada no domingo (20) de eleições, durou cinco dias e foi marcada pelo equilíbrio até o final. Confira todos os detalhes dessa história neste especial do Brasil de Fato, que acompanhou de perto a reta final da disputa com produção de materiais exclusivos direto de La Paz e Santa Cruz de La Sierra, em português e espanhol.
Arquivo | Leia mais sobre a Bolívia
FICHA TÉCNICA
Enviado especial à Bolívia: Daniel Giovanaz | Edição: Rodrigo Chagas e Vivian Fernandes | Tradução: Luiza Mançano e Aline Scátola | Artes: Gabriela Lucena e Fernando Bertolo | Redes Sociais: Cris Rodrigues e Pamela Oliveira | Coordenação de Multimídia: José Bruno Lima | Coordenação de Jornalismo e Internacional: Vivian Fernandes e Camila Maciel